10 dezembro 2011

DRM - Proteção Digital de Direitos Autorais = Bando de Imbecis

O título pode parecer ofensivo, mas juro que estou tentando ser delicado. Ele é, na verdade, apenas a constatação de um simples fato: os executivos do mundo da música, filmes, jogos e mídia em geral, quando entraram na era digital, demonstraram ser um bando de imbecis... Completos idiotas mesmo! Não salva um! Eles são ricos, milionários, e como podem ser estúpidos? Sigam minha linha de raciocínio...
Algum de vocês pode me dizer um jogo, filme, música ou aplicativo que não tenha sido crackeado (pirateado)? Eu certamente não posso... Podemos então assumir que DRM (proteção digital de direitos autorais) tem um índice de fracasso de 100%. Me diga o quão inteligente é alguém continuar investindo milhões de dólares numa coisa com 0% de chance de sucesso e que só gera publicidade negativa e inferniza a vida de seus clientes?
Pois é isto que este bando de imbecis, grandes executivos de gravadoras, estúdios de cinema e televisão continuam fazendo desde o início da era digital do entretenimento. Além, é claro, de caçar os pobres coitados dos seus próprios clientes que trocam músicas com os amigos, esposa e filhos, enquanto deixam os verdadeiros piratas, que copiam em massa seus produtos, continuarem sua vida pacificamente.

Os métodos de DRM são abusivos e intrusivos, pois a fim de torná-los à prova de piratas, vão até ao absurdo de instalar, por debaixo dos panos, vírus nos computadores de seus clientes para impedir que os seus gravadores de CD funcionem! Isto não é invenção minha, a Sony Music fez justamente isto alguns anos atrás! As vezes mudam até o padrão do CD de áudio que acaba não tocando direito em algums players de carro e home-theaters de última geração (eu comprei um CD do Blind Guardian que veio com este problema e a EMI me "deu" em troca qualquer CD ou DVD do seu catálogo quando reclamei...).

Isto não é tudo! Os custos de desenvolvimento de novos métodos de DRM, todos com 100% de fracasso, são imensos e são repassados ao consumidor. As portas HDMI poderiam custar uma mísera parte do que custam hoje em dia, mas, devido à imposição das gravadoras e estúdios que exigem DRM "avançado" (e 100% falho), os custos são enormes e quem paga por esta estupidez somos nós.

E justamente quem compra é quem sofre. Quem pirateia não precisa se preocupar com DRM, tem um produto igual (ou de melhor qualidade, como é o caso do Blu-ray do Akira lançado no Brasil, que não tem a mesma qualidade do Blu-ray lançado no Japão, que, só os piratas conseguem por aqui...), e ainda pode usufruir do seu produto nos mais diversos meios: smart-phone, DVD, media player, home-theater, PC, etc.

Quem paga parece o otário. Mas a culpa é deste bando de imbecis!

(E é por isso que tenho NOJO quando vejo aquelas propagandas que igualam quem baixa uma música da internet com um ladrão, traficante ou assassino!)