Claro que é Claro, de novo...

Olha que interessante: estou sem celular aqui em Copacabana, onde trabalho, desde por volta de 12:00 de hoje (03 de Agosto de 2009 - bastava olhar a data do Post mas...)!

Alguém está surpreso?

Claro que peguei o telefone fixo do trabalho e liguei para o conhecido 1052 (atendimento da Claro). Digitei o DDD + o número do telefone, e, depois de receber uma oferta (quase um minuto de perda de tempo), esperar praticamente todas as 8 possibilidades de atendimento, teclei 7 para falar com um atendente sobre minha conta (9 é para falar com um atendente sobre outros assuntos... obviamente fiquei na dúvida se era 7 ou 9, mas fui de 7).

Surpresa! A atendente perguntou o número do meu celular de novo, o mesmo que eu já tinha teclado! Para quê, então, teclar o número antes? Não é proibido pedir, em repetição, o número do telefone durante o atendimento? Ah! Lembrei, a Claro foi uma das multadas pelo Órgão de Defesa do Consumidor por não cumprir a lei que versa sobre o atendimento ao cliente...

Surpresa! Quando informei que meu celular estava sem sinal desde 12:00 a atendente me pediu o meu CPF para "poder estar continuando o atendimento"... (nessa eu fiquei mesmo surpreso, ante minha hesitação a moça disse que podia ser data de nascimento, RG, etc. Recuperado do susto disse o CPF que sei de cabeça mesmo).

Esperei o ato continuado de estar verificando os dados para receber a informação de que os bairros de Copacabana, Lagoa e outro que não me lembro, estão com uma anomalidade (por favor, querida, novidade! Novidade!): a rede está sofrendo manutenção que durará até as 21:00.

Perguntei se ficarei sem celular até lá, e a resposta foi que infelizmente "temos" que esperar o término da manutenção. Então eu disse que não tinha recebido nenhuma informação desta manutenção, e ela perguntou: "Não recebeu nenhum torpedo?".

- Não, Claro que não!

Despedi-me educadamente (mesmo, Claro, ela não tem culpa alguma) desejando à moça um bom trabalho (já que o meu, infelizmente, não pode ser tão bom sem o celular, minha mulher já até ligou perguntando onde eu estava que só "dava fora-de-área"... brincadeira, Claro, mas que ela comentou, comentou...)

Agora resta a pergunta: quem necessita do celular para trabalho, quem está atrasado para uma reunião, quem marcou um encontro e só tem o celular da garota(o), ..., o que le faz? O que a Claro pode fazer por ele?

Está Claro?

Mediocridade

Não há frustração maior do que viver à beira da genialidade. Existe uma barreira inexpugnável, perceptível apenas àqueles que se deparam com ela, segregando esta elite. É invisível, e instrasponível. Do lado da mediocridade vislumbra-se os movimentos e as maravilhas dos gênios, em suas realizações sem esforço aparente. Aqueles bem perto desta barreira compreendem a grandeza daqueles além, e a almejam, sem, todavia, esperanças de alcança-la. O imbecil não sofre deste mal. Quer dizer, ele nem se dá conta de qualquer barreira, nem mesmo de que é imbecil, nem se angustía. Encontra-se satisfeito com o que é. Este raciocínio estende-se a todas as áreas da realização humana: artística, intelectual, desportiva e emocional. O alento dos medíocres é a certeza de que todo gênio o é, apenas, em determinada área limitada de atuação, sendo, por sua vez, medíocre em muitas (ou todas as) outras. Concordemos que consiste em conforto nada edificante, e um tanto quanto (ou totalmente) mesquinho, pequeno, invejoso, destrutivo... enfim, medíocre como a mente que o produz.

Que coisa boa uma empresa de não-fumantes!!!

Acabei de voltar da cozinha, fui pegar um copo de sorvete de Flocos Kibon lá na geladeira e aí, consequentemente, por extensão lógica do ato de buscar o sorvete no congelador, pensei: "como é bom trabalhar numa empresa que não tem fumantes!". (Sempre me surpreendo quando revejo minhas linhas de raciocínio, de onde vieram, para onde vão, etc.)

Sem querer instigar qualquer sentimento anti-pessoas-que-fumam (isto mesmo, a maioria que se diz anti-tabagista é na verdade anti-pessoas-que-fumam, ou anti-fumantes, o que é o mesmo que ser racista), não existe coisa melhor do que não ter que dividir seu local de trabalho com fumantes. O vício cria nas pessoas viciadas um antídoto em relação a tudo quanto é coisa ruim advinda do próprio vício. Pessoas que são, noutras ocasiões e situações, perspicazes, inteligentes, sagazes, respeitadoras, etre outros adjetivos, tornam-se magicamente obtusas, grosseiras, estúpidas, etc. quando algo se interpõe ao seu vício, seja uma pessoa, uma situação, uma lei, enfim, qualquer coisa.

Parece que muito dos fumantes não percebem o incômodo e o transtorno qua causam com seu "cigarrinho pra relaxar". Quando eu fui na cozinha o que me admirou não foi a presença de algo, mas sim sua ausência: a total falta de fedor de cigarro na cozinha da nossa empresa foi o que disparou sinapses em meu cérebro que terminaram nestas ineptas palavras que agora coloco no papel digital da internet. (Uau!)

Nossa! Como é bom não ter que sentir o fedor de um colega fumante, quando sentamos, lado a lado, discutindo algum esotérico problema no sistema de computação que programamos... Fumantes não se dão conta de que fedem como se tivessem cecê. Quem tem cecê se acostuma com seu cheiro nada agradável, assim como o fumante. O mais interessante ocorre quando o fumante é mulher, ou rapaz mais vaidoso, e se enche de perfume para ficar cheirozinha(o) apenas para estragar tudo com o fedor impregnado do "cigarrinho matinal".

Melhor ainda é não ter que chegar no corredor do elevador e sentir aquela nuvem de fumaça de cigarro que paira nas escadarias de toda empresa repleta de fumantes.

Isto seria mesmo o melhor se não considerássemos o desparate de sermos obrigados a enfrentar um banheiro completamente impregnado de fumaça, fedor de cigarro e cheiro de merda (desculpe, não há outra palavra melhor), quando ainda não temos adicionado ao aroma alguma nova essência floral de bom-ar. Quem nunca teve que enfrentar um banheiro assim numa hora de aperto? Até mesmo a maioria dos fumantes vai torcer o nariz numa hora dessas, pois não há antídoto para tamanha falta de respeito! Também sou incapaz de compreender o que leva um ser humano (se é que tais pessoas se enquadram na espécia sapiens, quiça gênero Homo) a realizar tamanha façanha... Não sou fumante, mas dizem que o cigarro amplifica o prazer da relação sexual; quem sabe não há, para estas pessoas, um fator sexual em fumar e cagar? Querem ampliar seu prazer? Como disse, sou incapaz de compreender.

O que sei que é não há coisa melhor do que trabalhar numa empresa de não-fumantes!!!

Votei no BBB! Tudo culpa do Max!!!

Sem arriscar muito ser considerado um esnobe, posso afirmar que o Big Brother Brasil é um programa popular (motivo que não o desabona!) de um gosto, no mínimo, duvidoso. Arriscando um pouco mais eu diria de péssimo gosto. Afora a novidade da primeira edição, não há muito suco pra tirar desssa fruta mesmo espremendo até o bagaço. Não me interessa em nada, exceto nas lindas meninas que são sempre selecionadas e passam meses desfilando na TV. Melhor, nem preciso ficar vendo o programa: é só esperar que as cenas mais interessantes acabam na internet. Tão pouco me interessa que nunca, sequer, parei para criticar ou mesmo comentar sobre o BBB. Mas dessa vez não deu: votei no BBB!

Nesse Big Brother Brasil 9 existe uma figura especial participando do jogo: Maximiliano, o artista Max Porto, a única razão capaz de me mover a votar num Big Brother... E pior, votei com prazer, e votarei de novo, sempre, que ele precisar do meu voto. Afinal, não preciso nem assistir o programa para saber quando o Max vai necessitar de uma ajudinha, é só esperar que de um jeito ou de outro a gente sempre fica sabendo quem está no próximo paredão.

Por que? Simples, este é o primeiro BBB em que um participante realmente não é um vazio intelectual, moral e artístico. Max é um artista nato, de talento ímpar, quase inacreditável, não precisa de falsa modéstia, que não tem, mas longe está de ser antipático, ao contrário, agrada a quem quer que o conheça, incluindo eu. Mas... como eu conheci o Max?

Casei.

Ano passado, na busca de algo para tornar nossa festa de casamento diferente, minha esposa deu de cara com quem? Max Porto! Ele mesmo. A arte desse garoto de então 29 anos era o ingrediente, ou melhor, o tempero para dar aquele toque especial e inesquecível ao nosso casamento. E acertamos na mosca: os Minimins que o Max fez de nós foram a sensação da festa, e são lembrados por todos os 200 convidados até hoje.

Não há nada que eu respeite mais do que o artista, seja o escritor, o músico, o pintor, o escultor, enfim, o criador de obras que tornam a vida mundana em algo especial, digno do divino. E é isso que o incrível Max Porto faz: torna, mesmo que por breves instantes, nossas vidas cotidianas em algo superior. Ele tem a sensibilidade de nos ver e enxergar através de nós, com seus olhos de artista, e, como diz, nos "minimizar", registrando para sempre essa visão, que nos representa tão completa e alegremente que é só vislumbrar o resultado para abrir um sorriso de orelha a orelha. Eis o artista, Max Porto.

Alguém sensível para capturar, em massa de moldar, o espírito de um ser humano, só pode ser, ele mesmo, um grande e especial ser humano. Foram poucas palavras trocadas, um aperto de mão quando o conheci pessoalmente, e outro quando nos despedimos (ou teria sido um abraço, tão comovido que estava com meu Minimin e o da minha futura esposa?), mais tantos e quantos emails, e não preciso de mais nada para saber que Max Porto é, além de artista, agraciado com uma alma especial. Tanto que minha esposa nunca se afastou de suas páginas no orkut, nunca deixou de trocar mensagens com ele, nem de acompanhar seus novos trabalhos... E foi ela, ainda bem, que me ligou direto do meio de um cruzeiro, berrando: "Olha quem está no BBB! Olha quem está no BBB! É o Max, é o Max!!!"... Pimba, era ele mesmo!

Não surpreendeu àqueles que o conhecessem o sucesso que ele faz no Brasil inteiro, sem desagradar ninguém, divertindo todos... Dizem que no Projac ele é o predileto do pessoal que trabalha atrás das janelas do BBB (fonte secreta, mas confiável!). Não me surpreende em nada também.

Resultado da primeira traição do BBB 9, ele foi de cara para o paredão. Vamos deixar o Brasil dar seu recado e dizer quem é Max Porto!