O "combate" à pirataria defende, na verdade, a manutenção de um monopólio lucrativo em cima de obras, restringindo sua distribuição (o mundo é divido em regiões, com estratégias diversas para distribuição de obras, restrições - quantas vezes você não conseguiu ver um vídeo no youtube porque ele estava restrito em sua região -, preços diferenciados visando o lucro máximo possível, etc.)
Compartilhar é o termo perfeito para definir o que eles chamam de pirataria. Compartilhar é algo, para quem crê, totalmente Cristão... para quem não crê: humanista.
Só mesmo interesses escusos para transformar isto em algo deplorável, em crime, em subversão.
PS.: fui inspirado por este post no facebook: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10151303408529040&set=a.103822499039.89764.43435139039&type=1
Nele, Hermeto Pascoal diz:
“Se as gravadoras não levam meu trabalho para as rádios, se ele não toca em nenhum lugar, para que eu faço música? Não tive e nem vou ter nenhum retorno financeiro com minha obra, mas meu prazer, minha alegria, continua sendo tocar. Por isso, as minhas músicas eu quero mais é que sejam pirateadas. Quero mais é que as pessoas toquem, ouçam, a conheçam. E pra mim, quem reclama da pirataria é quem faz música apenas para vender. Meu valor não são as notas de dinheiro. São as notas musicais”
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