18 junho 2009

Que coisa boa uma empresa de não-fumantes!!!

Acabei de voltar da cozinha, fui pegar um copo de sorvete de Flocos Kibon lá na geladeira e aí, consequentemente, por extensão lógica do ato de buscar o sorvete no congelador, pensei: "como é bom trabalhar numa empresa que não tem fumantes!". (Sempre me surpreendo quando revejo minhas linhas de raciocínio, de onde vieram, para onde vão, etc.)

Sem querer instigar qualquer sentimento anti-pessoas-que-fumam (isto mesmo, a maioria que se diz anti-tabagista é na verdade anti-pessoas-que-fumam, ou anti-fumantes, o que é o mesmo que ser racista), não existe coisa melhor do que não ter que dividir seu local de trabalho com fumantes. O vício cria nas pessoas viciadas um antídoto em relação a tudo quanto é coisa ruim advinda do próprio vício. Pessoas que são, noutras ocasiões e situações, perspicazes, inteligentes, sagazes, respeitadoras, etre outros adjetivos, tornam-se magicamente obtusas, grosseiras, estúpidas, etc. quando algo se interpõe ao seu vício, seja uma pessoa, uma situação, uma lei, enfim, qualquer coisa.

Parece que muito dos fumantes não percebem o incômodo e o transtorno qua causam com seu "cigarrinho pra relaxar". Quando eu fui na cozinha o que me admirou não foi a presença de algo, mas sim sua ausência: a total falta de fedor de cigarro na cozinha da nossa empresa foi o que disparou sinapses em meu cérebro que terminaram nestas ineptas palavras que agora coloco no papel digital da internet. (Uau!)

Nossa! Como é bom não ter que sentir o fedor de um colega fumante, quando sentamos, lado a lado, discutindo algum esotérico problema no sistema de computação que programamos... Fumantes não se dão conta de que fedem como se tivessem cecê. Quem tem cecê se acostuma com seu cheiro nada agradável, assim como o fumante. O mais interessante ocorre quando o fumante é mulher, ou rapaz mais vaidoso, e se enche de perfume para ficar cheirozinha(o) apenas para estragar tudo com o fedor impregnado do "cigarrinho matinal".

Melhor ainda é não ter que chegar no corredor do elevador e sentir aquela nuvem de fumaça de cigarro que paira nas escadarias de toda empresa repleta de fumantes.

Isto seria mesmo o melhor se não considerássemos o desparate de sermos obrigados a enfrentar um banheiro completamente impregnado de fumaça, fedor de cigarro e cheiro de merda (desculpe, não há outra palavra melhor), quando ainda não temos adicionado ao aroma alguma nova essência floral de bom-ar. Quem nunca teve que enfrentar um banheiro assim numa hora de aperto? Até mesmo a maioria dos fumantes vai torcer o nariz numa hora dessas, pois não há antídoto para tamanha falta de respeito! Também sou incapaz de compreender o que leva um ser humano (se é que tais pessoas se enquadram na espécia sapiens, quiça gênero Homo) a realizar tamanha façanha... Não sou fumante, mas dizem que o cigarro amplifica o prazer da relação sexual; quem sabe não há, para estas pessoas, um fator sexual em fumar e cagar? Querem ampliar seu prazer? Como disse, sou incapaz de compreender.

O que sei que é não há coisa melhor do que trabalhar numa empresa de não-fumantes!!!