24 junho 2005

Mais crueldade contra os animais

Transtornado com o vídeo que publiquei e comentei no minha postagem anterior, resolvi pesquisar mais sobre a crueldade que nós humanos cometemos contra os animais. Encontrei alguns links cuja leitura é muito importante para nossa conscientização. Irei atualizando esta lista a medida que encontro mais sites relevantes:

  • http://www.geocities.com/Petsburgh/Zoo/4080/china.html
  • http://www.pea.org.br/crueldade/peles/fotos.htm
  • http://www.all-creatures.org/anex/dog.html
  • http://www.deviantart.com/view/12776939/
  • http://www.peta.org/AnimalLiberation/display.asp
  • http://www.pelosanimais.org/recursos/free_me_flash.php

22 junho 2005

Há Limite para a Crueldade Humana?

Estou simplesmente chocado com o que acabei de ver. Infelizmente, eu vi uma realidade negra, mas que precisa ser divulgada. Não é mais uma brincadeirinha na internet nem outro interminável HOAX. Peço a todos vcs, em nome de nossa amizade e carinho mútuos, e em nome da dignidade do próprio ser humano, que leiam este artigo e vejam o que aguentarem do vídeo que estará disponível no link enviado mais abaixo.

Eu sei que muitos de nós (infelizmente) consideram animais como meras criaturas desprovidas de alma, portanto, num patamar inferior ao do homem, "a única criatura tocada por Deus e então superior a todos os animais". Isto para mim é apenas uma desculpa, totalmente infundada, para justificar as maiores atrocidades, às quais nos acostumamos pelos séculos e até milênios passados. (Por favor, não deixem de ler a
mensagem toda, mesmo que eu me demore um pouco).

Se tivermos senso crítico e analisarmos friamente a questão, aos animais não foi reconhecida a alma, apenas para que não fosse pecado matá-los, esquartejá-los, utilizá-los como vestimenta, e comê-los, entre dezenas de outros atos que seriam imediatamente pecados capitais se fossem cometidos contra outro ser humano. Toda religião precisa adaptar-se ao seu contexto histórico e costumes. Não seria viável, na época do início do Cristianismo, e antes até, na época do florescimento do Judaísmo e outras religiões monoteístas, que se considerasse pecado utilizar os animais ao bel-prazer da humanidade. Era simplesmente uma questão de sobrevivência, e a religião não criaria dogmas que fossem empecilhos para a sobrevivência do homem.

Porém, hoje em dia, não há mais motivo algum, a não ser a vaidade, crueldade e enorme ganância humanas para que continuemos cometendo tais crimes contra criaturas certamente tão amadas por Deus quanto nós o somos.

Tudo e o porque do que disse ficará claro ao verem o vídeo que se encontra no seguinte link:

http://www.strasbourgcurieux.com/fourrure/portugues.php

Este vídeo contém cenas chocantes. Ele nos causará um imenso sentimento de revolta ao ser assistido. O início, embora forte, será suportável por qualquer pessoa normal, já o decorrer do filme poderá ser perturbador, portanto, se vc for uma pessoa impressionável não desista e veja pelo menos o início, pois tenho a certeza de que isso bastará para despertar em você um nobre sentimento para com os pobres animais, e lhe mostrará a verdade por trás dos lindos artigos de luxo feitos de peles, pendurados em lojas "chiques", deixando na sombra do lucro que advêm de sua comercialização uma mancha difícil de ser apagada da alma humana.

Quanto mais indefesa é uma criatura, mais sórdido é o abuso e violência contra a mesma. Nossa responsabilidade como seres no topo da evolução (ponto de vista controverso) é de velar pelo bem-estar de todo nosso planeta e de seus habitantes, que, muito mais do que qualquer um de nós, têm pleno direito de aqui viver em paz.

Vocês devem se lembrar vagamente da controvérsia sobre a Giselle Bundchen, que disse que "usa mesmo peles de animais"... bem, agora realmente podemos ter plena noção do quanto desumana esta senhorita se mostrou, e porque nunca poderemos esquecer disso.

Quem come carne não pode ter nojo do açougueiro. Cada vendedor, cada empresário, cada ministro de Estado, cada homem que se beneficia destes crimes, até mesmo o próprio Estado, é um cúmplice diante dos assassinatos e atrocidades cometidos contra os animais. O homem que perdoa um pecado porque usufrui do seu resultado é igualmente culpado por ele.

Mais informações sobre o assunto:

O vídeo vem deste site suíço
http://www.protection-animaux.com/

links em português
http://www.animal.org.pt/
http://www.pea.org.br/
http://geocities.yahoo.com.br/AnimaisSOS/peles.html
http://gaia.org.pt/

links em inglês
http://www.peta.org/
http://www.onevoice-ear.org/

19 junho 2005

F-1 vs. Michelin vs. Opinião Pública

Faz alguns anos a F-1 está tentando entrar no mercado Norte-Americano - primeira digressão: me irrita deveras quando excluem o "Norte" de "Norte-Americano", parece até que América é sinônimo de América do Norte, isso é vergonhoso, somente norte-americanos mesmo para pensarem e agirem assim. Fim da primeira digressão - Bem a F-1 luta contra o gosto popular já arraigado nos EUA para provas de alta-velocidade menos técnicas, e, por conseguinte, mais competitivas, como a Fórmula Indy, a Fórmula Mundial, a Nascar, etc. Os estatudinenses gostam, enfim, de show, e quanto mais espalhafatoso melhor (vejam só a quantidade de trocas de líder numa corrida de Fórmula Indy, parece mais uma pelada de futebol). Ainda assim, a mais importante categoria do automobilismo mundial vêm ganhando espaço nas terras do Tio Sam. E então chegamos ao fatídico domingo, 19 de Junho do ano 2005. A F-1 simplesmente dá o maior vejame no maior palco do automobilismo Norte-Americano: Circuito de Indianápolis.

Na F-1 há atualmente apenas dois fornecedores de pneus: A japonesa Bridgestone e a francesa Michelin. Durantes os treinos classificatórios neste circuito, que é um dos mais rápidos do mundo, os pneus da Michelin começaram a apresentar problemas de desgaste, correndo o risco de rasgarem lateralmente, deixando totalmente inseguros os pilotos e equipes que utilizam pneus da Michelin. Para piorar, um grave acidente, sem piores repercursões, envolvendo Ralf Schumacher, foi causado pelo estouro de um pneu Michelin nas mesmas circustâncias suspeitas. A fábrica então enviou um comunicado às equipes aconselhando-as a não correr, a menos que fosse criada uma chincane entre as curvas 12 e 13 do circuito, dimunindo assim sua velocidade.

A organização da F-1, as equipes que tinham pneus Bridgestone, e a própria fornecedora japonesa de pneus foram contra esta proposta. E com total razão. É ridículo esperar que um circuito fosse adaptado para atender a uma deficiência de equipamento de determinada marca. Alegavam que tornariam o circuito "mais seguro" (leia-se "mais competitivo") para todos os pilotos.

Louvemos o punho da organização da F-1 por não ter cedido a estes apelos insólitos e absurdos de um fabricante de pneu, e das equipes que estariam em desvantagem neste circuito.

Contudo, o desfecho não poderia ter sido pior. Apenas 6 carros largaram, pois não houve equipe corajosa o suficiente para colocar seus pilotos na pista com pneus Michelin. A F-1 não é mesmo mais aquela categoria de valorosos e corajosos pilotos, mas sim mais um empreendimento político-capitalista que visa apenas o lucro.

Se o problema estava na velocidade dos carros nas curvas 12 e 13, por que não correr com mais cautela nestas? Não, talvez a Michelin pensasse que isto seria muita humilhação para "seus pneus", pois certamente os Bridgestone iriam deixá-los no chinelo. Melhor impedir a corrida, mudar traçado, arrumar um jeito qualquer de equiparar os seus pneus com os do seu concorrente de olhinhos puxados. Pois é, me parece que o tiro saiu pela culatra. A Michelin entrou para a história da F-1 como a única fornecedora de pneus que foi capaz de arruinar a imagem da F-1 nos EUA, e a única a estragar completamente um grande prêmio (justamente o de Indianápolis).

Claro, agora vão tentar reverter a situação da forma mais sórdida possível. Não vão aceitar seu quinhão de culpa. Vão dizer que o problema foi a intransigência da organização da F-1, ou o egoísmo das equipes que corriam com os Bridgestone, ou vão até mesmo atacar a própria Bridgestone (por ter pneus seguros). Não duvido nada que os méritos da fábrica japonesa de pneus sejam transformados no vilão dessa história.

Já estão començando a agir neste sentido. Antes da corrida jogaram a culpa no traçado da pista. A empresa alegou que a curva 13 do circuito forçava demais os pneus, causando danos e trazendo perigo aos pilotos. Hoje fizeram a seguinte declaração da Michelin foi feita hoje pela manhã:

É lamentável que nossas sugestões sobre a corrida, combinadas com nossas equipes, não tenham sido adotadas. Se nossas idéias tivessem sido atendidadas, poderíamos ter garantida a segurança dos pilotos e mantido o interesse do público.

Agora a culpa não é da deficiência de seus pneus, mas sim da organização da F-1 (e seus aliados neste episódio) que foram contra às sugestões (ridículas) da Michelin.

Rebatendo esta alegação, a FIA fez a seguinte declaração:

O Mundial de F-1 é uma competição esportiva, que segue regras específicas. Elas não podem ser negociadas cada vez que um competidor traz equipamento inadequado a uma corrida

No final das contas, o que importa é que para o fã estadudinense vai ficar apenas a imagem daquela largada ridícula, com seis míseros carros enfileirados (tudo bem que tinha duas Ferrari, mas...)

Ainda vem muita coisa por aí. Vamos ver no que vai dar.